Vaga de Soldador

Está sobrando vaga de soldador no mercado de trabalho da região

A oferta de vagas no mercado aumentou a procura por cursos de soldagem

Você está precisando de emprego? A profissão que está em alta na região é a de soldador. Há três anos, Sani fez um curso técnico de soldador e saiu das aulas direto para o emprego. "É uma carreira boa. Tem muita projeção, vai crescendo na profissão e consequentemente vai crescendo família, vai crescendo rendimento, isso aí é ótimo". Esse serviço é essencial para as indústrias metalúrgicas. Ainda mais quando elas vivem um bom momento. Uma empresa de Taubaté aposta num crescimento para 2012. Com isso, mais soldadores devem ser contratados. Como o que aconteceu nos últimos meses. "De abril até agora, foram dez novas contratações. Sem dúvida nenhuma que essa é uma atividade e uma função que é imprescindível no processo fabril da empresa", explica a gerente de RH, Juliana Bordião. O salário médio de um soldador é de R$ 2 mil. Nessa empresa de Guaratinguetá, são mais de 200 empregados nessa função. Dezoito foram contratados apenas no primeiro semestre desse ano. Mas, se por um lado sobram vagas, do outro, falta mão de obra qualificada. Por isso, de acordo com o gerente da empresa, Lázaro Silva, o próprio grupo teve que montar um curso para formar soldadores. "Nós já formamos, no total, em torno de 110 profissionais, e aproveitamos em torno de 80% desses profissionais que foram contratados pra trabalhar aqui". Mas a qualificação não é feita apenas dentro das empresas. A oferta de vagas no mercado aumentou a procura por cursos de soldagem. No SENAI de Pindamonhangaba, por exemplo, até o início do ano havia apenas três turmas. Hoje esse número dobrou. Para dar conta da demanda, foi preciso criar novos horários. Tem turma que estuda até de madrugada. "A gente tá até apelidando carinhosamente esse horário de 'corujão'. Muitos profissionais saem de fábrica, dos seus turnos, e vem para o SENAI, das dez da noite até uma da manhã, se qualificar nessa área de soldagem", afirma o professor Carlos Eduardo Figueiredo. O curso dura três meses. E mesmo antes de pegar o certificado, Rubens já garantiu uma vaga numa empresa de Pinda. "Você procurar uma qualificação, um curso de aperfeiçoamento, você vai ter mais oportunidades no mercado."